Powered By Blogger

História do Brasilerão


1959



O campeonato

Primeira competição a reunir equipes de diversos Estados, a Taça Brasil era um torneio nos moldes da atual Copa do Brasil.
Em 1959 , a disputa era um mata-mata entre os campeões estaduais, com participação de equipes de 16 Estados. Os campeões da regiões Norte e Sul enfrentavam nas semifinais os campeões cariocas e paulista (que já disputavam entre si o Torneio Rio-São Paulo desde 1950 ).
Nas finais em três partidas, o Bahia encarou de frente o Santos de pelé. Ganhou a primeira, fora de casa, por 3 a 2, foi batido em salvador por 2 a 0 e, no tira-teima, faturou a taça com um 3 a 1 no Maracanã, no Rio de Janeiro.



O campeão

Com Pelé, o santos venceu dois mundiais, duas libertadores, seis campeonatos nacionais, 11 estaduais e quatro Rio-São Paulo.
Enário; Marito, Alencar, Leo e Biriba.
Técnico: Carlos Volante.tre os poucos títulos que o mágico time de Pelé não tem Está a Taça Brasil de 1959.
Porque parou no Esquadrão de Aço, o Bahia do goleiro nadinho e do endiabrado ponta-direita Marito, comparado pela torcida tricolor a ninguém menor que Garrincha.

Campanha - 14 jogos (nove vitórias, dois empates e três derrotas, com 25 gols pró e 18 contra). Time: Nadinho; Beto; Henrique, Flávio e Nenzinho; Vicente e Marito, Alencar, Leo e Biriba. Técnico: Carlos Volante.


1960


O campeonato
O sistema de disputa era semelhante do ano anterior, mas com 17 clubes representando 17 Estados e vantagem para o campeão Paulista.
Naquele ano, o Palmeiras entrou na disputa somente nas semifinais. Tornou-se, assim, o campeão brasileiro com menor número se jogos disputados: apenas quatro. Na decisão, em duas partidas, venceu o Fortaleza fora de casa por 3 a 1 na primeira e, na segunda, triturou o Leão do Pici por 8 a 2, em São Paulo.



O campeão
Nunca foi tão fácil. Após quatro jogos, entrando nas semifinais, o Palmeiras era campeão brasileiro. Quase ficou fora, porém. Depois de um 0 a 0 com o Fluminense no primeiro jogo semifinal, no Pacaembu, avançou à decisão com um gol do atacante Humberto aos 44 minutos do segundo tempo, no Maracanã, no jogo de volta. Na final, o time do goleiro valdir de Morais, do lateral-direita Djalma Santos (campeão do mundo com o Brasil, em 1958) e do ponta- direita Julinho massacrou o Fortaleza e levou o caneco.

Campanha - quatro jogos (três vitórias e um empate, com 12 gols a favor e três contra). Time: Vldir; Aldemar e Jorge; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Romeiro, Humberto e Cruz. Técnico: Oswaldo Brandão.


1961

O campeonato
A Taça Brasil de 1961 foi o terceiro torneio nacional organizado pela Confederação Brasileira de Desportos. A competição indicava o campeão brasileiro, que representaria o país na Taça Libertadores da América de 1962.
Foi disputada por 18 campeões estaduais - os de São Paulo e Pernambuco entravam diretamente nas semifinais.


O campeão
Está certo que a Taça Brasil era disputada havia apenas dois anos, mas foram dois anos em que o Santos, com um craque em cada camiseta, de 1 a 11, não havia faturado o título. Era tempo demais. Naquele torneio, o Santos vingou-se, ainda, da derrota imposta pelo Bahia em 1959, a bateu o time de salvador. No primeiro jogo, no Estádio da Fonte Nova, empate por 1 a 1. Na decisão, no Pacaembu, impiedosos 5 a 1 - dois gols de Coutinho e três de Pelé.


Campanha - cinco jogos (três vitórias, um empate e uma derrota, com 18 gols pró e seis contra). Time: Laércio; Lima, Mauro e Dalmo; Calvet e Zito; Dorval, Tite, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luis Alonso Peres, o Lula.


1962


O campeonato
Quarta edição da competição organizada pela CBD, teve 18 campeões estaduais na disputa. O carioca Botafogo e o paulista Santos entraram nas semifinais. Além de sagarar- se bicampeão brasileiro, o Santos também era campeão continental - havia vencido pela primeira vez a Libertadores no ano anterior -, e assim o vice-campeão Botafogo disputou o torneio continental no ano segunte.

O campeão 
Em sua clássica escalação com cinco craques que seriam bicampeões mundiais com a Seleção: Gilmar, Mauro, Zito, Pelé e Pepe e mais Mengálvio e Coutinho, campeões naquele ano, o Santos conquistou o título em cima do Botafogo, de quatro craques da Seleção que viria a ser bi mundial no Chile: Niltom Santos, Garrincha, Amarildo e Zagallo.
Foram três jogaços nas finais na primeira partida, deu Peixe: 4 a 3 no Pacaembu. Na volta, o Botafogo meteu 3 a 1 no Maracanã e finalmente, na negra, novamente no Maracanã, para provar quem mandava no campinho, o Santos enfiou 5 a 0 no Fogão.

Campanha - cinco jogos (três vitórias, um empate e uma derrota, com 15 gols pró e sete contra). Time: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Calvet e Zico; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.


1963

O campeonato
Teve representantes de 20 Estados e a mesma fórmula do ano anterior - os campeões da Guanabara (Estado que existiu entre 1960 e 1975, no território do Estado do Rio de Janeiro) e de São Paulo disputavam a partir das semifinais. O  Santos, campeão da Libertadores de 1962, já tinha vaga no torneio continental, classificando o vice, Bahia, à competição.
Ruiter, do confiança (ES), foi o artilheiro, com nove gols.

O campeão

Para exorcizar de vez a derrota de 1959, o Santos enfrentou pela terceira vez o Bahia na decisão. Como em 1961, sagrou-se campeão.
Campanha - quatro jogos (quatro vitórias com 15 gols a favor e quatro contra). Time: Gilmar; Ismael, Mauro, Haroldo e Geraldino; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

1964

O campeonato

Apresenta o mesmo sistema das temporadas anteriores. Desta vez, porém, tem maior número de participantes: 22, de 21 Estados (São Paulo conta com Palmeiras, campeão paulista, e Santos, campeão nacional e defendendo o título pela terceira vez consecutiva). O peixe entra na disputa nas quartas, e o Verdão, na semifinal, Pelé faz oito gols e é o artilheiro.

O campeão

Ainda sem rivais no território nacional, o Santos passeou na competição pela quarta vez seguida. Patrolou, nas quartas de final, o Atlético Mineiro, com goleadas por 4 a 1 e 5 a 1. Na semifinal, passou pelo Palmeiras com vitórias de 3 a 2 e 4 a 0 Por fim, na decisão, enfiou 4 a 1 no Flamengo no jogo de ida, no Estádio do Pacaembu, e depois, no Maracanã, deixou que corressem os 90 minutos sem que o placar fosse alterado. o 0 a 0 garantiu o quarto caneco em sequência para o esquadrão da Vila Belmiro, já bastante modificado em relação aos primeiros. Ainda contava com craques como Gilmar, Zito, Mengálvio, Coutinho, Pele e o Rei - e vai nascer o talento de Toninho, que, apesar de centroavante, entrou no time na vaga que surgiu, a do porto-alegrense Dorval, na ponta-direita.


Campanha - seis jogos (cinco vitórias e umempate, com 20 gols a favor e cinco contra). Time: Gilmar; Modesto e Geraldino; Ismael, Haroldo e Zico; Toninho, Mengálvio, Coutinho, Pepe e Pelé. Técnico: Lula


1965


O campeonato

Reúne 21 campeões estaduais. Vice paulista, o Palmeiras entra a partir das quartas de final. Vasco da Gama, campeão da Guanabara, e Santos, tetracampeão nacional, nas semifinais.
Como a Confrederação Sul-Americana de Futebol. decide que os vice-campeões nacionais também passam a disputar a Taça Libertadores da América, CBD, Santos ne Vasco (campeão e vice-campeão brasileiro) entendem, apoiados pela Federação Colombiana de Futebol, que a mudança e recusam-se a participar do torneio em 1966, ano em que o Brasil não tem representantes na Libertadores pela primeira e única vez.
Bita, do Náutico, é o goleador, com nove gols.


O campeão
Pela quinta vez consecutiva, o Santos entra na Taça Brasil sem tornar conhecimento dos adversários: nas semifinais, passa pelo Palmeiras com 4 a 2 e 1 a 1. Na final, encara o Vasco. O primeiro jogo é decidido antes dos 20 minutos. Com um gol do avante Coutinho e dois do ponta-direita Dorval, O peixe domina o adversário. Toninho completa a goleada, e o Vasco só desconta de pênalti. Na decisão. Pelé faz 1 a 0 e o Santos leva sua quinta taça Brasil, num ano em que começa a reformular seu time - principalmente, pela ida do craque Carlos Alberto Torres, do Fluminense, para assumir a lateral-direita.

Campanha - quatro jogos (três vitórias e um empate, 11 gols a favor e quatro contra). Time: Gilmar; Carlos Alberto Torres, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula